Filosofia do Liberalismo e Capitalismo - Locke, Montesquieu, Tocqueville

A Filosofia do Liberalismo e seus Fundadores

John Locke

Liberalismo: uma filosofia que prioriza o indivíduo?

No contexto político, a filosofia liberal prega que o indivíduo deve estar em primeiro lugar em relação ao coletivo. O governo, por sua vez, deve garantir a proteção dos direitos humanos inatos de cada cidadão e solucionar divergências quando elas surgem. A sociedade, com a supervisão do governo como guardião desses valores, deve ser baseada na igualdade e liberdade entre os indivíduos.

Os fundamentos do liberalismo

As teorias liberais clássicas foram influenciadas pelos ideais do Iluminismo europeu e das revoluções burguesas do século XVII, que buscavam uma maior autonomia da sociedade civil em relação ao Estado. Isso gerou um paralelo entre a criação do liberalismo e a reformulação da democracia contemporânea.

A reformulação da democracia contemporânea

A democracia teve sua origem na Grécia Antiga e foi adotada como a forma de governo mais bem aceita e harmônica no sentido de defesa dos interesses do indivíduo e participação da sociedade civil junto ao Estado. Entretanto, ela precisou passar por uma reformulação teórica e ideológica feita quase que junto ao crescimento das ideias liberais e adotada e discutida por seus pensadores em maior e menor grau.

Em resumo, o liberalismo é uma filosofia que coloca o indivíduo em primeiro lugar e busca a proteção de seus direitos inatos. Seus fundamentos foram influenciados pelo Iluminismo e pelas revoluções burguesas do século XVII, e suas ideias foram adotadas e discutidas por pensadores ao longo do tempo, contribuindo para a reformulação da democracia contemporânea.

Ideia de Liberalismo para seus principais pensadores.

John Locke

Locke é conhecido como Pai do Liberalismo. Filósofo nascido em 29 de agosto de 1632 em uma vila no condado de Cerimonial na Inglaterra. Em “Primeiro Tratado sobre o Governo Civil”, pondera que a política é uma invenção humana, questionando a ideia de direito divino que fundamentava as monarquias absolutistas da época, em seguida em “Segundo Tratado sobre o Governo Civil” introduz a ideia da propriedade privada e do Estado Liberal, ele ainda expõe os valores do direito sobre a posse daquilo que se conquista dando ao Estado em sua filosofia a função de resguardo deste direto.


Principais Obras:

1. A Letter Concerning Toleration (1689)
2. Two Treatises of Government (1689)
3. An Essay Concerning Human Understanding (1690)
4. Some Considerations of the Consequences of the Lowering of Interest and the Raising the Value of Money (external scans (multiple parts): 1, 2) (1691)
5. Some Thoughts Concerning Education (1693)
6. Of the Conduct of the Understanding (1706)

Montesquieu

Seu verdadeiro nome era Charles-Louis de Secondat, o barão de La Brède e de Montesquieu, conhecido apenas por Montesquieu, nascido no castelo de La Brède em 18 de janeiro de 1689. Aristocrata de família rica, educou-se com os padres oratorianos sob as luzes das ideias iluministas, filosofo, político e escritor, era um crítico da monarquia absolutista e tem como marca sua ideia sobre “teoria da separação dos três poderes”, no qual são baseadas muitas constituições, inclusive a brasileira.

Principais Obras:

1. Cartas Persas (1721)
2. O Espírito das Leis (1748)
3. Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência
4. Contribuições para a Enciclopédia (organizada por Diderot e D'Alembert)

Alexis de Tocqueville

Visconde de Tocqueville, seu nome refletia sua posição social, um nobre historiador e escritor, nascido na franca em 29 de julho de 1805, escritor talentoso por suas análises sobre a revolução francesa, trona-se um ponto de referência que segue atual ainda nos dias de hoje sendo base para as democracias ocidentais em geral, em a democracia na américa, ele evoca o conceito de liberdade individual e igualdade na política, um grande combatente do socialismo rejeitando completamente suas bases e abordando as democracias e os riscos que dela podem surgir. Muitas ideias estruturais sobre a estrutura do sistema político partem de suas reflexões, como divisão do poder e poderes intermediários e regulatórios.

Principais Obras:

1. Democracia na América

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