Maquiavel - Um breve resumo de seu legado

    Em 03 de maio de 1469 inicia-se a História de Maquiavel, intelectual de virtu, ele é tido como o fundador da ciência política, moderna, injustiçado e tachado, pelo senso comum. Seu nome virou termo pejorativo para caracterizar algo que é ruim, ou alguém que carece de bom senso e age gananciosamente buscando o poder ou a fortuna, mas na verdade como se pode vislumbrar, após um contato mais estreito com sua obra, é um pensador poderoso, analisa a "psicologia coletiva" da sociedade, relações de poder entre a instituição personificada pela figura do príncipe (instituição de poder, algo próximo ao estado) e entre seus súditos ou subordinados. Sua obra mais conhecida e já citada logo acima é “O Príncipe”. Obra que serviu como marco inicial da Ciência Politica, e do pensamento político moderno.
    Aborda temas circunstanciais baseados numa filosofia da verdade das coisas, Maquiavel baseia suas análises se remetendo a verdade efetiva das coisas. Diferente de Platão, Aristóteles e Santo Tomas de Aquino e segue a vertente filosófica inaugurada por Tácito, Políbio, Tucídides e Tito Líbio. Ou seja na exposição sistemática de todo o assunto, que envolve os temas que ele enfocou em sua obra, a realidade aparece nua e crua, sem se preocupar com o que deveria ser, ou com o que é tido como ideal.
    O fato de Maquiavel ter escrito “O Príncipe” para o próprio príncipe, ou para um a determinada família nobre é um fato bem curioso, porque é verdade que ele queria reconquistar seu espaço após a administração publica ter voltado as mãos dos Médici, mas segundo citado na obra organizada por Francisco C Wellfort, no capítulo escrito pela Maria Tereza Sadek, ela cita Maquiavel ao lado de Rousseau e outros grandes pensadores como o Hegel, e cita logo após uma citação do próprio Rousseau em relação a Maquiavel, transcrita a seguir.
    Maquiavel em sua obra “O Príncipe”, questiona e ao mesmo tempo relaciona todas as atitudes que um “príncipe” deve ou não tomar, para manter-se no poder, e para que seu governo não perca o controle sobre seus subordinados.

Este artigo, foi inspirado no texto de; Francisco C. Wellfort - Nicolau Maquiavel Cidadão sem Fortuna de Virtu.                                                                                      

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