Resumo CAP II - A Manilha e o Libambo - Expansão Marítima África



Desde o começo da expansão marítima de Portugal em busca de mercadorias, os portugueses lançaram-se ao mar e realmente chegaram a desempenhar papeis importantes no comercio. No caso o comercio africano, foi totalmente influenciado pelos portugueses, uma vês que estes chegaram a África no século XV a principio para pilhar escravos espalhando terror e medo entre a população mas com o passar do tempo foram estabelecidos fortes laços comerciais e de cooperação entre os “estrangeiros” e “o povo da terra”.

Os itens de maior valor garantiram o sucesso de algumas rotas comerciais, e fizeram dos portugueses mestres na arte do escambo, fazendo papel até de atravessadores de mercadorias com suas caravelas que encurtavam as distancias devido a sua superioridade em ralação a outras embarcações da época.

Os itens de grande valor, e de alta demanda foram os escravos, que no principio eram capturados na maioria das vezes ou trocados no mercado por tecidos e algumas outras coisas provenientes da Europa depois o escambo se voltou um pouco mais para outras coisas de valor como armas manufaturadas, escudos, e ate mesmo coisas como contas de pedras confeccionadas em Veneza e Genova ou bacias de metal, um outro item a ser mencionado foi o eqüino que proporcionava altos lucros para seus negociadores que de acordo com dados da época se conseguia a principio (14 escravos por um cavalo), as contas também têm seu valor, e merecem ser mencionadas, assim como a noz-de-cola o sal e o mais importante e de maior valor da época que era o ouro, metal amarelo que na Europa do século XV era sinal de poder e de riqueza.

A busca pelo ouro, tão sonhado, desde o principio pelos portugueses só teve algum pouco retorno quando eles desceram a costa da África passando por povos hora amigáveis hora hostis, em direção sul sempre fazendo comercio costeiro perto de suas embarcações, e sempre não acertando a rota pela qual o metal amarelo era comercializado, mordendo sempre a “casca” de forma a não acumular muita riqueza.

Logo se estabeleceu uma relação relevante de comercio envolvendo ouro e outros itens importantes. Foi construída uma fortaleza em Mina (Fortaleza de São Jorge), uma aldeia do reino de Comenda (Etiópia de Guiné), onde com o estabelecimento do forte se beneficiaram não só os portugueses, mas as “pessoas da terra” que receberam o auxilio até mesmo militar, dos portugueses.

Os portugueses extraiam desse forte cerca de 410 a 700kg de ouro por ano, e cerca de 12 mil escravos passaram por lá no período de 1500 a 1535.

Em fim a construção do forte não diminuiu a concorrência que havia entre os camelos e as caravelas, que sempre assombraram os portugueses passando por dentro do Saara e fazendo rotas nas quais os portugueses nunca chegariam por estarem situados na costa.

A Manilha e o Libambo - Capitulo 6

2 Comentários

  1. não são todas as coisas que pode estar girando em torno da histiria

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  2. eu acho mas original nos criarmos nossas proprias historias e não vivemos no passado

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